O período de isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus gerou um verdadeiro boom comercial no varejo digital do mundo todo.
Pelo menos é o que mostra o mais recente Webshoppers, relatório semestral de levantamento de dados sobre o e-commerce nacional elaborado pela Ebit | Nielsen em parceria com a ELO.
Os números divulgados pelo mais completo documento sobre o assunto apontam um crescimento de até 48% do segmento apenas nos meses de janeiro a abril de 2020 – uma soma de R$ 22,9 bilhões em pedidos feitos pela internet.
O montante representa 32% do resultado de todo o ano de 2019, que somou R$ 61,9 bilhões.
Marcas com maior crescimento
Com base na 41ª edição do Webshoppers, a ferramenta SEMRush fez um levantamento de tráfego para ranquear quais foram os 10 e-commerces mais acessados pelos brasileiros em 2020.
Entre eles estão Lojas Americanas, líder de acessos no país, Amazon, supermercado Extra e Lojas Marisa, cliente da Conversio, agência de SEO & performance, cujo crescimento foi de 42,6%.
Confira o ranking:
Ranking de crescimento (em percentual de acesso):
1. Amazon.com.br – 56,5%
2. Magazineluiza.com.br – 50,5%
3. Mercadolivre.com.br – 48%
4. Extra.com.br – 44,7%
5. Marisa.com.br – 42,6%
6. Dafiti.com.br – 38,7%
7. Americanas.com – 37,8%
8. Natura.com.br – 36%
9. Elo7.com.br – 35%
10. Submarino.com.br – 34,4%
Ranking de visitas (em números de acesso):
1. Americanas.com.br – 183 milhões
2. Magazineluiza.com.br – 98 milhões
3. Elo7.com.br – 87 milhões
4. Amazon.com.br – 68 milhões
5. Submarino.com.br – 35 milhões
6. Extra.com.br – 31 milhões
7. Dafiti.com.br – 27 milhões
8. Mercadolivre.com.br – 17 milhões
9. Boticario.com.br – 15 milhões
10. Marisa.com.br – 13 milhões
Autosserviço desponta durante a crise
Ainda segundo o relatório, uma das fatias do mercado que mais cresceu foi a categoria de Autosserviço, escancarando uma tendência de comportamento do usuário. O faturamento online desta categoria de compra cresceu 63% somente no ano passado.
Outro dado interessante publicado pelo Webshoppers retrata como a crise de COVID-19 foi impactante para o comércio online.
De 17 de março a 27 de abril, período de quarentena, o faturamento do setor no país chegou a R$ 8,4 bilhões, um aumento de quase 50% sobre o mesmo período do ano anterior.
As TOP 3 categorias que mais venderam durante o período de restrição de circulação de pessoas nas ruas foram Eletrônicos, Casa & Decoração e itens de consumo rápido, como alimentos e farmácia.
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Quais mudanças você acha que a pandemia ainda trará para os nossos hábitos de consumo? Conte para a gente!