Nova edição do Relatório E-commerce no Brasil, que conta este mês com três novas categorias analisadas, aponta queda no comparativo mensal, mas crescimento de 17% no YoY
A edição de Maio do Relatório E-commerce no Brasil, publicação mensal da Conversion que traz o cenário geral e os maiores destaques da indústria do comércio eletrônico nacional, chega hoje (13) com algumas novidades.
A primeira delas é a expansão do número de sites analisados. Até o último mês, o documento analisava 217 sites transacionais.
A partir de agora, o relatório passa a analisar 18 categorias de consumo e 589 sites, no total, estando entre eles os 500 maiores e-commerces do país.
A segunda novidade são as novas categorias inclusas: Ferramentas & Acessórios, Itens Automotivos e Presentes & Flores, setores que obtiveram crescimento positivo no YoY.
Em nossa metodologia, são considerados e-commerces sites predominantemente transacionais cuja intenção de acesso à página inicial é inclinado à compra ou ao acesso de produto adquirido
Os dados referem-se somente às visitas provenientes do Brasil e, como fontes, são usadas as ferramentas SimilarWeb e SEMRush.
Estatísticas
Apesar de ter crescido 17% no comparativo anual com abril do ano passado, o comércio eletrônico brasileiro registrou uma retração de 6,47% na movimentação mensal em comparação com março deste ano.
O movimento de crescimento anual, inclusive, se estende a grande maioria dos setores analisados.
Em Abril, das 18 categorias, 14 delas obtiveram avanço positivo no YoY.
No crescimento mensal, entretanto, somente três delas não retraíram: Moda & Acessórios, Itens Automotivos e Infantil foram os destaques.
Mas, voltando ao comparativo anual, os 5 setores que mais se destacaram cresceram todas acima dos 39%. São elas Moda & Acessórios (39%), Farmácia & Saúde (40%), Turismo (51%), Pet (60%) e Importados (84%).
Importados mantém na liderança no YoY e registra menor retração
Em Março, o setor de Importados foi destaque em nossas análises por ter se consolidado como o setor que mais cresceu durante a pandemia (+92%), impulsionado principalmente pela explosão do varejo digital chinês.
Em Abril, a categoria se manteve na liderança e, apesar de também ter sofrido uma esperada retração, esta foi a menor de todos os outros setores.
No total, foram 129,3 milhões de acessos somente no último mês.
Em participação nas visitas, Importados também obteve a maior taxa de crescimento no YoY: foi de 5% a 8%, um aumento de 56%.
Dentro do setor, o maior market share ainda é do AliExpress (32,6%), mas a concorrente Shopee está chegando perto, com 30,6%.
As maiores lojas do Brasil
No ranking dos maiores e-commerces do Brasil, as duas primeiras com maior crescimento no YoY também estão na categoria de Importados: Shopee e Shein registraram crescimentos estrondosos de 1.419% e 1.024%, respectivamente.
Dos 15 sites do gráfico acima, 8 deles cresceram acima de 100% nos últimos 12 meses.
Em número de acessos, as 10 maiores lojas do país seguem lideradas pelo Mercado Livre, que detém 30,4% de todo Share of Search da categoria Varejo, seguido por Americanas e Amazon Brasil.
Nesta análise, o setor de Varejo leva a vantagem.
Maiores parcelas de busca do mercado
Em Share of Search, a líder Loja do Mecânico aparece pela primeira vez pela categoria de Ferramentas e Acessórios.
Em seguida, Petz e Amazon fecham o TOP 3.
Busca orgânica é o canal de tráfego mais importante no país, após tráfego direto
Na classificação de canais de tráfego, os acessos Diretos seguem na vanguarda, com 41,7% das visitas.
No entanto, a Busca Orgânica vem aumentando a sua representatividade mês a mês.
Hoje, somando 29,1% do total de acessos, é o segundo mais importante canal de tráfego nacional.
A Busca Paga e os outros canais, como Social, Display e Email somam, no total, 29,1%.
Já na separação por dispositivos, o Mobile também segue despontando.
Em Abril, 67% de todas as visitas feitas a e-commerces no Brasil vieram de smartphones ou tablets.
Somente em um único setor os acessos Desktop foram maioria: Educação, Livros e Papelaria, liderado pela QConcursos, com somente 39% dos acessos móveis.
Essa inversão provavelmente acontece porque acessar aulas e materiais de estudo através de computadores pode ser mais confortável.
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