Métricas servem para orientar ações de marketing no ambiente digital
Ao observar relatórios de ferramentas analíticas, é muito comum se deparar com um painel referente às fontes de tráfego.
Estes são dados importantes, pois auxiliam na tomada de decisões estratégicas no marketing digital. Saber de onde os usuários vieram aumenta sua acurácia.
Apesar disso, nem todos sabem quais são as principais fontes de tráfego na internet nem como interpretá-las.
Se você tem dúvidas sobre o tema, continue a leitura deste texto. A seguir, descubra o que é uma fonte de tráfego, quais são as principais e como avaliá-las.
O que é uma fonte de tráfego?
Uma fonte de tráfego indica a origem dos visitantes que chegaram a uma página. Em outras palavras, onde estava o link em que o usuário clicou para aterrissagem na página — exceto no caso do tráfego direto, que não requer o clique.
Na prática, qualquer local em que se pode inserir um link é uma fonte de tráfego. Por exemplo, quando um internauta recebe um link pelo WhatsApp e o acessa, poderíamos concluir que a fonte é o aplicativo de comunicação.
Porém, as ferramentas de análise tendem a categorizá-las para facilitar a compreensão dos gráficos e dados de aquisição de tráfego. No Google Analytics, todos os cliques oriundos das redes sociais são classificados como “tráfego social”, apenas para citar um caso.
Além disso, podem ser mais ou menos precisas, tendo em vista que utilizam diferentes meios para a obtenção dessas informações.
Por que é importante conhecer as fontes de tráfego?
Conhecer as fontes de tráfego é importante para comparar ou analisar forças e fraquezas da presença digital de um site.
Como consequência, é possível realocar recursos, identificar oportunidades e realizar ajustes para obter melhores resultados em ações de marketing.
Como analisar as fontes de tráfego?
Para analisar as fontes de tráfego, é preciso utilizar-se dos dados para tomar decisões que gerem benefícios ao website.
Isso, claro, exige uma investigação e interpretação dos números, já que cada caso possui especificidades.
Para facilitar a compreensão, vamos recorrer a um exemplo.
Imagine que Luisa, uma analista de marketing, divide seu orçamento de área igualmente em duas frentes: blog e redes sociais.
Ao avaliar as fontes, percebe que 83% do tráfego de seu site é orgânico. Ou seja, advém dos mecanismos de busca. Por outro lado, as redes sociais são responsáveis pela geração de apenas 13% do tráfego.
Assim, ela pode direcionar uma maior fatia do investimento para o blog ou realizar ajustes estratégicos em suas ações de mídias sociais.
Afinal, quais são as principais fontes de tráfego?
Algumas fontes de tráfego são vistas com recorrência nas ferramentas de web analytics.
Contudo, é preciso ter em mente que sua segmentação pode ser diferente em cada uma delas, assim como a nomenclatura.
Em alguns casos, há a classificação de fontes específicas, como em ferramentas analíticas de redes sociais. Assim, as fontes poderiam se dividir em YouTube, Twitter e Facebook, por exemplo. Em outros, as plataformas contabilizam como tráfego orgânico qualquer clique não patrocinado.
Abaixo, veja algumas das principais definições de fontes de visitantes encontradas na web.
Tráfego orgânico
O tráfego orgânico é aquele oriundo da busca orgânica. Ou seja, dos motores de busca. Ocorre quando um usuário clica em um link nas páginas de resultados de buscadores, como Google, Yahoo e Bing.
Essa é a principal fonte de tráfego da web, responsável por 53% dos cliques (BrightEdge, 2019). É também considerada uma das mais rentáveis, já que apresenta resultados duradouros e não exige pagamento.
Tráfego pago
O tráfego pago, por sua vez, é adquirido via investimento financeiro. Ocorre quando um usuário clica em links nas mais diversas plataformas de publicidade online, incluindo motores de busca, sites afiliados a ferramentas de anúncios, ads em redes sociais, entre outros.
Tráfego social
O tráfego social se refere aos visitantes que chegam a partir das redes sociais. Ocorre quando um usuário clica em um link compartilhado em uma mídia social, como Facebook, Instagram, YouTube, Twitter e TikTok.
Tráfego de referência
O tráfego de referência é assimilado pelas plataformas analíticas quando o link se apresenta em páginas externas. Ocorre quando um usuário clica em um link disponibilizado em domínios de terceiros.
Tráfego direto
O tráfego direto é a única fonte de tráfego não originária de links. Ocorre quando um usuário digita a URL do site diretamente no navegador.
Contudo, é possível que seja assim identificado nos casos em que o internauta salva a página nos favoritos ou clica em um link presente em documentos, como PDFs ou DOCs.
Tráfego de email/CRM
O tráfego de email (também referenciado como tráfego de CRM) é aquele cuja origem é o email marketing. Ocorre quando um usuário clica em um link inserido em uma mensagem recebida via email.
É um ótimo medidor de desempenho para campanhas de fluxos de nutrição e vendas ou para avaliar a qualidade das chamadas para a ação.
Tráfego de campanha
Em algumas ferramentas analíticas, há a possibilidade de contagem do tráfego de campanha. Ele ocorre quando são criados links específicos com padrões de rastreamento.
Assim, sempre que um usuário clica nele – que pode ser posicionado em diferentes localidades –, é contabilizado pela plataforma.
Compreender o funcionamento das fontes de tráfego para gerar ideias e realizar ajustes de campanha é essencial para o bom funcionamento de uma estratégia de marketing digital.
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