Storytelling: o que é, como usar, técnicas e exemplos

Diego Ivo
Diego Ivo

Storytelling é a arte de contar histórias para engajar e conectar o público, frequentemente utilizada em marketing para criar narrativas envolventes

Storytelling é a arte de contar histórias que capturam a atenção e emocionam o ouvinte ou leitor. Com origens ancestrais, essa técnica atravessa gerações e continua essencial na comunicação humana.

Utiliza-se da construção de narrativas para transmitir conhecimento, valores e experiências. Através do storytelling, um autor pode conduzir o público por uma jornada cheia de aprendizado e emoção. Resultando, claro, em vendas.

Empresas e marcas usam o storytelling como uma poderosa ferramenta no mundo do marketing. Criando histórias que ressoam com as emoções do público-alvo, elas fortalecem a conexão entre consumidores e produtos ou serviços.

Histórias bem contadas ajudam a dar vida e personalidade para mensagens que poderiam ser esquecidas se entregues de maneira convencional. Estratégias de marketing que empregam o storytelling tendem a aumentar as conversões pois transformam uma simples venda em uma experiência de compra única.

No universo digital especialmente, entre redes sociais e plataformas de vídeo, o storytelling se tornou uma habilidade primordial para destacar-se em um mar de conteúdo constante.

Profissionais de diferentes áreas, como administração de empresas, publicidade e criação de conteúdo, buscam dominar essa técnica para melhor engajar suas audiências e gerar resultados mais expressivos.

A importância do Storytelling

O Storytelling é uma ferramenta poderosa que conecta marcas e pessoas, transformando informações em narrativas cativantes. Ele cria pontes entre o emocional e o racional, motivando a ação e fortalecendo relacionamentos.

Histórias levam o público em uma jornada

Histórias têm o poder de capturar a atenção das pessoas e transportá-las para um mundo diferente. Elas criam uma ponte entre a realidade do dia a dia e o universo ficcional ou até mesmo realista, mas com uma roupagem nova e atrativa.

Essa jornada não é apenas uma fuga; ela também serve para passar mensagens importantes, ensinamentos e despertar reflexões nos ouvintes ou leitores.

Narrativas bem construídas seguram o interesse de quem as acompanha, fazendo com que cada novo elemento ou reviravolta na trama seja um motivo a mais para seguir em frente. Nesse percurso, os contadores de histórias conduzem seu público pelas mãos, garantindo que a mensagem principal seja entregue com clareza e impacto.

Empresas e profissionais usam essa técnica para se destacarem no mercado, mostrando suas ideias de modo único e convincente.

No caminho que as histórias traçam, há sempre um objetivo: seja ele vender um produto, compartilhar uma experiência ou simplesmente entreter. O storytelling eficaz sabe como alinhar essa intenção com os desejos e necessidades da audiência.

Assim, ao final da jornada, tanto quem conta quanto quem escuta se sentem satisfeitos e enriquecidos pela experiência compartilhada.

Histórias geram identificação

Histórias mexem conosco porque nos veem em personagens, situações e dilemas. Elas espelham nossas próprias vidas, sonhos e medos. Sentimos a alegria, a tristeza e as lutas como se fossem nossas.

Cada história carrega um pedaço de humanidade que ressoa dentro de nós. Ficamos presos aos destinos dos personagens porque nos reconhecemos neles.

Nos vemos nas histórias desde que elas eram contadas ao redor da fogueira até as modernas séries que assistimos na televisão. Esse fenômeno ocorre porque histórias são construídas sobre emoções universais e experiências que compartilhamos como seres humanos.

É por isso que um bom Storytelling é capaz de unir pessoas de diferentes culturas e idades.

A arte de contar histórias cria laços profundos entre o narrador e o ouvinte ou leitor. Em contextos como marketing e educação, essa conexão transforma a maneira como recebemos a informação.

Ficamos mais abertos para aprender, sentir e até mesmo para mudar nossas próprias histórias.

Elementos principais do Storytelling

Descubra como a mensagem, o ambiente, os personagens e o conflito são essenciais para criar uma narrativa envolvente e continue a leitura para se aprofundar nesses pilares do Storytelling!

Mensagem

No centro de qualquer história envolvente, encontramos a mensagem que deseja ser transmitida. Ela é a essência que se quer comunicar ao público, o coração do storytelling. Essa mensagem precisa ser clara, objetiva e forte para marcar quem ouve ou lê a história.

No marketing, a mensagem é cuidadosamente elaborada para criar um impacto duradouro na memória do consumidor.

Escolher a mensagem certa requer entender profundamente o público-alvo. É preciso saber o que vai ressoar com eles, quais são suas necessidades e desejos. Uma vez definida, essa mensagem torna-se o fio condutor de toda a narrativa, garantindo que cada elemento da história – personagens, ambiente e conflito – esteja alinhado para reforçá-la.

No contexto empresarial, isso significa conectar-se com os valores do cliente e transmitir algo que vá além de uma simples oferta de produto ou serviço.

O uso estratégico do storytelling para passar uma mensagem cria um vínculo mais forte entre marca e consumidor. Histórias bem contadas têm o poder de fazer com que as pessoas se sintam parte de algo maior.

Elas não apenas ouvem ou veem uma propaganda; elas experienciam uma história que evoca emoções e cria uma impressão duradoura, fazendo da mensagem algo muito mais significativo e difícil de esquecer.

Ambiente

Criar um ambiente convincente em uma história é como pintar um quadro na mente do leitor. O cenário onde a trama se desenrola deve ser imersivo, permitindo que quem lê ou ouve sinta-se parte daquele mundo.

Utilizar detalhes sensoriais e descrições ricas são táticas que trazem o fundo narrativo à vida, reforçando a mensagem que se quer passar e envolvendo emocionalmente a audiência.

Ao aplicá-lo no contexto corporativo, seja em apresentações, reuniões ou campanhas publicitárias, o cenário construído pode persuadir, motivar e influenciar decisões.

Assim, histórias bem contadas com ambientes bem elaborados podem não apenas capturar a atenção, mas também fortalecer a identidade de uma marca no coração dos clientes.

Personagem

Personagens são o coração de qualquer história. Eles nos levam em jornadas, despertam nossas emoções e nos fazem torcer por seus sucessos e superações. Em um bom storytelling, os personagens precisam ser bem construídos e cheios de vida, com personalidades que façam sentido e motivações que se conectem com o público.

São eles que transformam simples eventos em narrativas memoráveis.

A técnica de dar vida a esses seres fictícios exige criatividade e um entendimento profundo de como as relações humanas funcionam. Grandes narrativas da Pixar, como “Procurando Nemo” ou “Toy Story”, mostram como personagens cativantes podem conquistar corações e se tornarem ícones culturais.

Eles não são apenas desenhos animados; são amigos imaginários com quem rimos, choramos e aprendemos valiosas lições de vida.

Nas estratégias de comunicação, seja em anúncios publicitários ou séries como “How I Met Your Mother”, personagens bem desenvolvidos ajudam as empresas a criar uma conexão direta com seu público.

Essa conexão vai além do produto ou serviço oferecido – ela toca nas cordas mais sensíveis do ser humano, criando lealdade e afeto para com uma marca. Portanto, focar na qualidade dos personagens pode ser o diferencial no sucesso do seu storytelling.

Conflito

Conflitos agitam as emoções e desafiam os personagens a superarem obstáculos. São eles que transformam uma simples narrativa em uma aventura apaixonante. Cada história ganha vida quando o herói enfrenta algum problema ou dilema, seja lutando contra seus próprios medos, disputando com forças da natureza ou encarando adversários.

Esses embates são o coração do storytelling.

Tensões nos fazem grudar os olhos no texto ou na tela, querendo descobrir o que acontece a seguir. Através dos conflitos, a trama avança e se desenvolve, criando um interesse crescente no público.

Eles servem como pontos de virada essenciais, muitas vezes conduzindo a histórias com finais surpreendentes e lições valiosas. O uso habilidoso do conflito revela profundidade nos personagens e reflete os desafios da jornada humana.

O domínio do conflito permite aos contadores de histórias envolverem seu público, levando-o a pensar e sentir intensamente. Esse componente constrói a base para experiências memoráveis e mensagens poderosas dentro de qualquer narrativa, seja nos clássicos contos de heróis ou nas modernas campanhas publicitárias.

Técnicas de Storytelling

Descubra ferramentas poderosas que podem transformar suas histórias, técnicas afiadas utilizadas pelos mestres da narrativa. Aprenda a magia por trás da construção de uma boa trama e torne suas histórias inesquecíveis.

Modelo Pixar de contar histórias

O modelo Pixar de contar histórias capta a atenção de todos ao focar em elementos universais que ressoam com a audiência. A magia por trás dos filmes aclamados como “Ratatouille”, “Monstros S.A.” e “Os Incríveis” se baseia em regras simples, mas poderosas, que transformam uma narrativa simples em uma experiência memorável.

As 22 regras da Pixar para criar uma boa história são um conjunto de diretrizes desenvolvidas por Emma Coats, uma ex-roteirista da Pixar. Elas são frequentemente citadas como uma fonte de inspiração e orientação para escritores e contadores de histórias. Aqui estão elas:

  1. Admire um personagem mais por suas tentativas do que por suas vitórias.
  2. Você tem que manter em mente o que é interessante para você como público, não o que é divertido de fazer como escritor. Eles podem ser muito diferentes.
  3. Definir um tema é importante, mas você só perceberá sobre o que é sua história no final dela. Agora reescreva.
  4. Era uma vez um/a [personagem]. Todo dia, [ele/a fazia algo]. Um dia, [algo aconteceu]. Por causa disso, [ele/a fez algo]. Por causa disso, [aconteceu algo]. Até finalmente [o desfecho].
  5. Simplifique. Foque. Combine personagens. Pule as partes que não fazem você se emocionar.
  6. No que seu personagem é bom, com o que ele se sente confortável? Jogue o oposto disso nele. Desafie-o. Como ele lidará com isso?
  7. Crie um final antes de descobrir o meio. Sério. Finais são difíceis, tire-os do caminho logo.
  8. Termine sua história, deixe-a ir, mesmo que não seja perfeita. Em um mundo ideal você teria ambas, mas siga em frente. Faça melhor na próxima vez.
  9. Quando você estiver preso, faça uma lista do que NÃO aconteceria a seguir. Muitas vezes, o material para desbloqueá-lo aparecerá.
  10. Desmonte as histórias que você gosta. O que você gosta nelas é uma parte de você; você precisa reconhecer isso antes de usá-las em suas próprias histórias.
  11. Colocar no papel te permite começar a consertar. Se uma ideia perfeita permanece na sua cabeça, você nunca vai compartilhá-la com ninguém.
  12. Descarte as primeiras coisas que vierem à sua mente. E as segundas, terceiras, quartas… fique com a quinta ou sexta tentativa.
  13. Dê opiniões aos seus personagens. A passividade/neutralidade pode parecer agradável enquanto você escreve, mas é veneno para o público.
  14. Por que você deve contar ESTA história? O que é o coração ardente dentro de você? Histórias são a alma do mundo, a sua deveria ser a pura expressão de sua alma.
  15. Se você fosse seu personagem, nessa situação, como você se sentiria? A honestidade traz credibilidade para situações inacreditáveis.
  16. Quais são os riscos? Dê-nos motivos para torcer pelo personagem. O que acontece se eles falharem? Empilhe as desvantagens.
  17. Nenhum trabalho é um desperdício de tempo. Se não funcionou, deixe de lado e siga em frente – ele voltará a ser útil mais tarde.
  18. Você tem que conhecer a si mesmo: a diferença entre fazer o seu melhor e ficar obcecado. A história é testada, não perfeita.
  19. Use a coincidência para colocar os personagens em apuros, não para tirá-los deles.
  20. Exercite: pegue as construções de uma história que você não gosta. Como você as rearranjaria para o que você gosta?
  21. Você tem que se identificar com a situação/personagens, não pode apenas escrevê-los. O que os tornaria agir da maneira que você quer?
  22. Qual é a essência da sua história? A forma mais econômica de contá-la? Se você souber disso, pode construí-la a partir daí.

Personagens como Dory e Mufasa se tornaram ícones culturais ao personificar dilemas e emoções que refletem nossas próprias vidas. Este método abrange técnicas para introduzir desafios e obstáculos que tornam a jornada do herói algo pelo qual o público torce fervorosamente, criando uma conexão profunda entre o espectador e a história.

Essa abordagem é essencial não só para roteiristas, mas para qualquer um que deseje deixar sua marca através da arte de contar histórias, seja no marketing B2B ou em campanhas emocionantes.

Ao aplicar as lições tiradas dos sucessos cinematográficos da Pixar, times de inovação aprendem a desenvolver narrativas envolventes que destacam seus produtos ou serviços como nunca antes.

Modelo Joseph Campbell: a Jornada do Herói

A Jornada do Herói, criada por Joseph Campbell, revolucionou a maneira de contar histórias. Desvendado em 1949, esse método parte de uma estrutura de 12 etapas essenciais. Heróis e heroínas seguem esse caminho em histórias que marcaram épocas, desde antigos mitos até romances modernos.

Cada etapa da Jornada do Herói simboliza um estágio da aventura e do desenvolvimento do personagem. A saga começa com o mundo comum, passa pelo chamado à aventura, enfrenta provações e conquista a recompensa. O retorno transformado é o desfecho que completa essa jornada universal.

A Jornada do Herói, também conhecida como Monomito, foi popularizado por no livro “O Herói de Mil Faces”. Campbell descreve um padrão narrativo comum encontrado em muitas histórias ao redor do mundo. Este padrão consiste em 12 etapas, que são:

  1. Mundo Comum: Esta etapa apresenta o herói em seu ambiente normal, antes da aventura começar.
  2. O Chamado à Aventura: O herói é confrontado com um desafio, problema ou aventura para empreender.
  3. Recusa do Chamado: Inicialmente, o herói hesita em aceitar o chamado à aventura, geralmente por medo ou insegurança.
  4. Encontro com o Mentor: O herói encontra um mentor que o ajuda a superar suas dúvidas e medos, incentivando-o a enfrentar a aventura.
  5. Cruzamento do Primeiro Limiar: O herói sai de seu mundo comum e entra no mundo especial ou desconhecido da aventura.
  6. Provas, Aliados e Inimigos: O herói enfrenta testes, encontra aliados e enfrenta inimigos, aprendendo as regras do mundo especial.
  7. Aproximação da Caverna Oculta: O herói se aproxima do local central da aventura, onde o objeto de sua busca está escondido.
  8. Provação Suprema: É o ponto de maior tensão na história, onde o herói enfrenta seu maior desafio.
  9. Recompensa (Se Apoderar da Espada): Após enfrentar a provação suprema, o herói se apodera da recompensa, que pode ser um objeto, conhecimento, reconciliação ou poder.
  10. O Caminho de Volta: O herói começa sua jornada de retorno ao mundo comum.
  11. Ressurreição: Esta é uma segunda provação suprema, onde o herói é purificado e renascido.
  12. Retorno com o Elixir: O herói retorna ao mundo comum, mas alterado pela experiência. Ele traz algo valioso que pode ser usado para melhorar o mundo.

Estas etapas não são estritamente lineares e nem sempre estão presentes em todas as histórias. Elas servem como um esquema que pode ser adaptado de várias maneiras para contar diferentes tipos de histórias.

Narrativas poderosas são criadas usando esse modelo. A história da humanidade é rica em exemplos que utilizam o monomito para transmitir lições de vida, triunfos e desafios. Escritores, cineastas e contadores de histórias em vários meios adotam a Jornada do Herói para capturar a imaginação e tocar o coração das pessoas.

Dicas para um bom Storytelling

Para dominar a arte do Storytelling, é essencial abraçar a criatividade e desenvolver uma narrativa que guie o leitor por uma transformação marcante. A chave está em contar uma história de maneira engajante, que não apenas informe, mas também inspire e toque o coração de quem escuta ou lê.

Leve o leitor de um ponto A até um ponto B

Contar uma história eficaz é como traçar um mapa emocional onde cada ponto se conecta com o próximo, criando uma rota clara e cativante. O storytelling permite que o contador de histórias guie o leitor através de experiências e situações, começando em um ponto inicial – o ponto A – que desperta a curiosidade.

Conforme a narrativa avança, o leitor é envolvido pela trama, movendo-se naturalmente em direção ao ponto B, onde geralmente ocorre uma revelação ou conclusão significativa.

Empregue elementos do storytelling para manter a atenção do leitor presa à história. Um ambiente detalhado ajuda a imersão; personagens bem-construídos geram identificação e conexão emocional.

Além disso, a inclusão de um conflito mantém o suspense e impulsiona a narrativa adiante. Utilizando esses componentes de maneira estratégica, é possível não apenas contar uma história, mas também gerar um impacto duradouro na memória e nas emoções do público.

Aplicando as técnicas corretas e mantendo o foco na jornada emocional, o leitor é conduzido pelo caminho traçado com fluidez e interesse. Evocar emoções, explorar conflitos humanos universais ou descrever paisagens ricas são métodos que asseguram a transição do leitor pelo percurso do ponto A até o ponto B sem perder sua atenção.

Assim, o storytelling torna-se uma ferramenta poderosa para engajar pessoas, seja no contexto literário, no marketing ou em qualquer meio de comunicação que deseje capturar e manter a atenção da audiência.

Seja criativo

Explorar a criatividade é abrir um leque de infinitas possibilidades no storytelling. Crie personagens memoráveis, que saltem das páginas e conquistem o coração dos leitores. Use ambientes que despertem a imaginação e façam as pessoas sentirem como se estivessem lá.

A criatividade ajuda a transmitir sua mensagem de maneira única e poderosa, tornando a história não apenas contada, mas vivida.

Inove nas abordagens e construa narrativas que fogem do comum. A Pixar nos mostra que cada detalhe pode ser transformado em algo extraordinário. Pense fora da caixa para apresentar conflitos e soluções que prendam a atenção do seu público.

Narrativas criativas são as chaves para a construção de uma conexão sólida com sua audiência, aumentando assim as chances de sucesso em suas comunicações.

Transmita sensações positivas com o conteúdo

Contar uma história que deixa seu público se sentindo bem pode ser um poderoso diferencial. Use emoções como a alegria, surpresa e inspiração para capturar a atenção e criar uma ligação duradoura.

Histórias positivas geram associações felizes com sua marca ou mensagem, tornando-as mais memoráveis. Dessa forma, você não só engaja o público, mas também os incentiva a compartilhar seu conteúdo.

Inclua momentos de superação e conquista que provoquem no leitor um sentimento de esperança e entusiasmo. Fazer alguém sorrir ou se sentir motivado com seu conteúdo pode transformar um simples texto em uma experiência marcante.

É assim que histórias bem contadas ajudam empresas a aumentar vendas e se destacarem na selva da concorrência.

Exemplos notáveis de Storytelling

Descubra como grandes marcas como Always, Dove e Heineken usaram o poder do storytelling para criar campanhas publicitárias que não só vendem produtos, mas também contam histórias memoráveis e inspiradoras que reverberam com o público.

Continue lendo para explorar esses exemplos e entender como eles podem te inspirar a contar sua própria história de maneira impactante.

Always: Like a Girl

A campanha Always: Like a Girl quebrou barreiras e desafiou estereótipos de gênero de uma maneira poderosa e tocante. Com uma narrativa envolvente, a história mostra como expressões negativas podem afetar a autoestima e as percepções das jovens mulheres sobre suas próprias habilidades.

A publicidade conecta-se emocionalmente com o público, encorajando meninas a redefinir o significado de “fazer algo como uma menina”, transformando uma frase que era usada de maneira pejorativa em algo positivo e cheio de orgulho.

Essa história gerou um impacto significativo na maneira como o público pensa e fala sobre gênero. Ao promover a igualdade, a campanha provocou reflexões profundas e estimulou uma conversa global sobre o empoderamento feminino.

Ela é lembrada e citada como um case de sucesso que exemplifica o poder do storytelling na publicidade, mostrando que as histórias contadas com autenticidade podem causar mudanças reais e perduráveis na sociedade.

Dove: Retratos da Real Beleza

Dove desafiou os padrões de beleza tradicionais com sua campanha “Retratos da Real Beleza”. Utilizando a técnica do digital storytelling, a marca criou uma narrativa emocionante que estimula a reflexão sobre a autopercepção da beleza feminina.

As histórias compartilhadas mostram mulheres reais, destacando suas características únicas e a verdadeira beleza que possuem.

Esse movimento inspirador trouxe uma nova perspectiva para o mundo da publicidade, onde antes prevalecia um ideal inatingível de aparência. A abordagem autêntica e poderosa engajou milhões, transformando o modo como se vê e se valoriza a diversidade de formas, tamanhos e cores.

Dove, reconhecida por promover a Real Beleza, mostrou que o storytelling vai além de vender produtos – ele pode mudar percepções e impactar vidas.

Heineken: Mulheres também curtem futebol

A Heineken inovou ao patrocinar a Champions League e criou uma campanha publicitária que desafiava estereótipos. A propaganda, intitulada “Mulheres também curtem futebol”, lançou uma luz sobre o entusiasmo feminino pelo esporte e questionou as noções pré-concebidas de gênero.

A marca transformou o machismo em pauta para quebrar barreiras e gerar conversas sobre inclusão no mundo do futebol.

O comercial utilizou uma técnica conhecida como “pegadinha”, onde espectadores foram surpreendidos com uma mensagem poderosa contra o preconceito. Esse storytelling direcionado ao femvertising não somente cativou, mas também inspirou muitas mulheres a se expressarem e reivindicarem seu lugar como fãs do esporte.

A campanha foi além do produto, promovendo um diálogo necessário sobre igualdade de gênero e demonstrando que é possível unir diversão, responsabilidade social e marketing de forma eficaz.

Conclusão

Storytelling transforma ideias comuns em viagens memoráveis. Ele capta a essência do que somos ao contar uma história. Com o uso das técnicas certas, qualquer mensagem ganha vida e se conecta profundamente com o público.

Através de exemplos inspiradores, vemos o poder dos contos na prática. Invista na arte de contar histórias e veja suas ideias conquistarem corações e mentes.

Escrito por Diego Ivo

Escrito por Diego Ivo

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Pamela vitória de Andrade Ferreira
Pamela vitória de Andrade Ferreira
1 mês atrás

Gostei

Escrito por Diego Ivo

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